segunda-feira, 29 de outubro de 2012

INFORMAÇÔES SOBRE O FILME "O PIANISTA"

  Filme: " O pianista "
  Diretor: Roman Polanski
  Data da Obra: 6 de Setembro de 2002
   Enredo:
Władysław Szpilman, um famoso pianista judeu-polonês que trabalha na rádio de Varsóvia, vê seu mundo ruir com o começo da Segunda Guerra Mundial e a Invasão da Polônia em 1 de setembro de 1939. Após a estação de rádio ser bombardeada pelos alemães, Szpilman vai para casa e descobre que o Reino Unido e a França declararam guerra contra a Alemanha Nazista. Ele e sua família se alegram achando que a guerra vai acabar logo.
Quando a SS assume o controle de Varsóvia após a saída da Wehrmacht, as condições de vida da população judia rapidamente se deterioram e seus direitos são gradualmente retirados: primeiro eles limitam a quantidade de dinheiro para cada família, depois eles devem usar faixas nos braços com a Estrela de Davi para serem identificados e, eventualmente, no Dia das Bruxas de 1940, eles são forçados a ir para o Gueto de Varsóvia. Lá eles enfrentam a fome, perseguição, humilhação e o medo sempre presente de morte e tortura. Os nazistas ficam cada vez mais sadistas e as famílias presenciam muitos horrores infligidos a outros judeus.
A família de Szpilman, junto com outras centenas, são colocadas como parte da Operação Reinhard para deportação até um campo de extermínio em Treblinka. Enquanto os judeus são forçados a entrar em vagões de trem, Szpilman é salvo no último segundo por um policial do gueto, que era seu amigo. Separado de sua família e entes queridos, ele consegue sobreviver. Primeiro ele é colocado em uma unidade de reconstrução alemã como um trabalhador escravo. Durante esse tempo, um outro trabalhador judeu confidencia a Szpilman duas informações críticas. Primeira: muitos judeus que estão vivos sabem que os alemães planejam matá-los. Segunda: que um levante contra os alemães está sendo preparado. Szpilman se oferece para ajudar. Ele é colocado para contrabandear armas para dentro do gueto, quase sendo pego em um momento.
Mais tarde, antes do levante começar, Szpilman decide se esconder fora do gueto, contando com a ajuda de não-judeus que ainda se lembram dele, como um antigo trabalhador da rádio. Enquanto se escondia, ele testemunha vários horrores cometidos pela SS. Em 1943, ele finalmente testemunha o Levante do Gueto de Varsóvia que ele ajudou a formar e o que aconteceu a seguir, com a SS entrando no gueto e matando quase todos os judeus. Um ano se passa e a vida em Varsóvia se deteriora. Szpilman é forçado a fugir de seu esconderijo quando o vizinho de seu apartamento descobre sua presença e ameaça delatá-lo. Em seu segundo esconderijo, perto de um hospital militar alemão, ele quase morre de icterícia e desnutrição.
Em agosto de 1944, a resistência polaca monta a Revolta de Varsóvia contra a ocupação alemã. Szpilman testemunha insurgentes poloneses lutarem contra os alemães pela sua janela. Novamente, ele quase morre quando um tanque alemão atira no apartamento em que ele estava se escondendo. Varsóvia é virtualmente arrasada como resultado do conflito. Após a população sobrevivente ser deportada para fora das ruínas da cidade e da SS fugir do avanço do Exército Vermelho, Szpilmam é deixado sozinho. Em prédios ainda em pé, ele procura desesperadamente por comida. Enquanto ele tenta abrir uma lata de picles, Szpilman é descoberto pelo capitão de Wehrmarcht Wilm Hosenfeld. Interrogando Szpilmam, e descobrindo que ele é um pianista, Hosenfeld pede que ele toque algo no piano que ainda sobrevive no prédio. O decrépito Szpilman, apenas uma sobra do grande pianista que ele fora, toca uma versão abreviada da Balada em Sol menor, de Frédéric Chopin.
Hosenfeld deixa Szpilman continuar se escondendo no prédio, dando a ele comida regularmente, salvando sua vida. Algumas semanas se passam e as forças alemães devem evacuar de Varsóvia devido ao avanço do Exército Vermelho. Antes de ir embora, Hosenfeld pergunta a Szpilman seu nome e, ao ouvi-lo, diz que ele está apto para ser pianista (Szpilman sendo a versão polonesa do alemão Spielmann, que significa "homem que toca"). Ele promete ouvi-lo na rádio de Varsóvia. Ele dá a Szpilman seu casaco da Wehrmacht e vai embora. Mais tarde, esse casaco quase mata Szpilman quando tropas polonesas, libertando as ruínas de Varsóvia, o confundem com um oficial alemão. Ele consegue convencê-los que ele era polonês.
Um grupo de recém libertados prisioneiros de um campo de concentração passam por um grupo de prisioneiros alemães. Um machucado prisioneiro alemão, que era na verdade Hosenfeld, chama os ex-prisoneiros. Ele implora para um deles, um violinista conhecido de Szpilman, para contactá-lo para que possam libertá-lo. Szpilman, que voltou a tocar na Rádio de Varsóvia, vai ao local tarde demais, todos os prisioneiros haviam sido removidos sem deixar rastros. Na última cena, ele toca Grand Polonaise brillante para uma grande plateia em Varsóvia. Antes dos créditos é mostrado que Szpilman continuou a viver em Varsóvia até sua morte em 2000 e que Hosenfeld morreu em 1952 em um campo de prisioneiros da KGB, porém foi postumamente honrado por salvar a vida de Szpilman.
   Elenco:
      
   Produção:
A história tem conexões com o diretor Roman Polanski, porque ele escapou do Gueto de Cracóvia quando criança após a morte de sua mãe. Ele viveu na fazenda de um polonês até o fim da guerra. Seu pai quase morreu nos campos de concentração, porém eles se reencontraram ao final de guerra.
Joseph Fiennes era a primeira escolha de Polanski para o papel principal, porém ele teve de recusar devido a compromissos com o teatro. Mais de 1400 atores fizeram testes para o papel de Władysław Szpilman. Insatisfeito com todos, Polanski procurou Adrien Brody, que ele achou ser ideal para o papel após encontrá-lo em Paris.
As filmagens começaram em 9 de fevereiro de 2001, no Studio Babelsberg, em Potsdam. O Gueto de Varsóvia e a cidade ao redor foram recriados em Babelsberg como eles seriam durante a guerra. Antigos quartéis soviéticos foram usados para recriar a cidade em ruínas.
Após as filmagens nos quartéis, a produção foi para uma vila em Potsdam que serviu como locação onde Szpilman encontra Hosenfeld. Em 2 de março de 2001 as filmagens foram para um hospital militar soviético abandonado em Beelitz, na Alemanha. Em 15 de março as filmagens dentro do estúdio começaram. A primeira cena filmada foi a que Szpilman presencia a resistência dos judeus do gueto atacando os alemães. A cena foi complexa para ser filmada devido aos inúmeros dublês e explosões. As filmagens no estúdio terminaram em 26 de março e foram para Varsóvia em 29 de março. O bairro de Praga, na capital polonesa, foi escolhido para as filmagens devido a abundância de prédios originais. O departamento de arte recriou propagandas e cartazes originais da época que foram colocados nos prédios.
As filmagens terminaram em julho de 2001 e foram seguidas por duas semanas de pós-produção.
      
  Prêmios e indicações:
Prêmio Categoria Recipiente Resultado
Oscar da Academia Melhor Filme The Pianist Indicado
Melhor diretor Roman Polanski Venceu
Melhor ator Adrien Brody Venceu
Melhor roteiro adaptado Ronald Harwood Venceu
Melhor edição Hervé de Luize Indicado
Melhor fotografia Paweł Edelman Indicado
Melhor figurino Anna B. Sheppard Indicado
Prêmios Globo de Ouro Melhor filme dramático The Pianist Indicado
Melhor ator dramático Adrien Brody Indicado
Festival de Cannes Palma de Ouro (Palme d'Or) The Pianist Venceu
César Melhor filme The Pianist Venceu
Melhor diretor Roman Polanski Venceu
Melhor ator Adrien Brody Venceu
Melhor roteiro Ronald Harwood Indicado
Melhor edição Harvé de Luize Indicado
Melhor desenho de produção Allan Starski Indicado
Melhor fotografia Paweł Edelman Venceu
Melhor figurino Anna B. Sheppard Indicado
Melhor música Wojciech Kilar Venceu
Melhor som Jean-Marie Blondel
Gérard Hardy
Dean Humphreys
Venceu
BAFTA Melhor filme The Pianist Venceu
Melhor diretor (Prêmio David Lean) Roman Polanski Venceu
Melhor ator Adrien Brody Indicado
Melhor roteiro adaptado Ronald Harwood Indicado
Melhor fotografia Paweł Edelman Indicado
Melhor trilha sonora Wojciech Kilar Indicado
Melhor música (Prêmio Anthony Asquith) Jean-Marie Blondel
Gérard Hardy
Dean Humphreys
Indicado

 











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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Trabalho de Português: Comunicação

  Eu conclui que o trabalho de Português que fizemos, eu e meus amigos foi bom, porque escolhemos fazer um poema, tanto como fosse bom fazer um teatro ou um texto. Eu gostei muito das outras apresentações, foram ótimas.
  O poema que eu meus amigos construímos foi sobre o amor e a tristeza, ficou bem bom

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho

Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...
Vinícius de Moraes
Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
Eu não existo sem você

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você
Vinícius de Moraes
Um poema é uma obra literária geralmente apresentada em versos e estrofes (ainda que possa existir prosa poética, assim designada pelo uso de temas específicos e de figuras de estilo próprias da poesia). Efetivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Segundo vários autores, o poema é um objeto literário com existência material concreta, a poesia tem um carácter imaterial e transcendente.
Fortemente relacionado com a música, beleza e arte, o poema tem as suas raízes históricas nas letras de acompanhamento de peças musicais. Até a Idade Média, os poemas eram cantados. Só depois o texto foi separado do acompanhamento musical. Tal como na música, o ritmo tem uma grande importância.
Um poema também faz parte de um sarau (reuniões em casas particulares para expressar artes, canções, poemas, poesias etc).
  • Poema: obra em verso em que há poesia.
  • Poesia: Caráter do que emociona, toca a sensibilidade. Sugerir emoções por meio de uma linguagem.

[editar] História

Na Grécia Antiga o poema foi a forma predominante de literatura. Os três gêneros (lírico, dramático e épico) eram escritos em forma de poesia. A narrativa, entretanto, foi tomando importância, ficando a poesia mais relacionada com o gênero lírico.
A poesia tinha uma forma fixa: seus versos eram metrificados, isto é, observavam os acentos, a contagem silábica, o ritmo e as rimas. A contagem silábica dos versos foi sempre muito valorizada até o início do século XXversos livres" que não seguem nenhuma métrica. quando a obra que não se encaixasse nas normas de metrificação não era considerada poesia. Isto mudou com a influência do Modernismo- movimento cultural, surgido na Europa que buscava ruptura com o classicismo. Atualmente o ritmo dos versos foi liberado e temos os chamados "
A Felicidade

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor
Vinicius de Moraes